“Desenhos de homens com forquilhas podem ser vistos até nas cavernas pré-históricas. Egípcios e chineses também já sabiam e consideravam a influência do solo e subsolo na qualidade energética da habitação”, diz a radiestesista paulista Titi Vidal. “Porém a radiestesia se desenvolveu principalmente nos séculos 18 e 19, entre o clero da Igreja Católica. Ela era usada para detectar os pontos energéticos favoráveis para a construção de claustros, igrejas e catedrais”, diz a especialista. “Nessa época, a técnica ficou conhecida como rabdomancia – padres e monges eram grandes rab domantes. Estranhamente, a Igreja não considerava esse conhecimento como pagão”, diz ela.
No começo do século 20, essa técnica passou a ser mais divulgada e recebeu o nome de radiestesia. “Os radiestesistas são profissionais muito requisitados na França, Espanha e Alemanha, principalmente. Acompanham engenheiros nas construções, verificam a qualidade energética do solo e subsolo e tratam de seus desequilíbrios de energia. Muitos deles procuram fundamentar os princípios radiestésicos com o conhecimento científico”, diz a radiestesista paulista Titi Vidal. “Mas isso não é essencial: a radiestesia funciona sem precisar disso”, afirma.
O uso da radiestesia é milenar. E sua prática está ligada a dois elementos principais: o operador e a varinha. A princípio podemos afirmar que qualquer pessoa é capaz de utilizar a varinha, é tudo uma questão de vontade e treino.
Seu Funcionamento
A radiestesia em sua história sempre esteve envolta de uma atmosfera “mística”, isto devido a incompreensão do mecanismo intrínseco desta técnica hiperestésica.
Em resumo, sempre haverá um pouco de mistério sobre essa arte.